Se não sei quem EU SOU - quem serei?

O conhecimento de nós mesmos é requisito fundamental para evitar a loucura.

domingo, 9 de dezembro de 2012

CORRELAÇÃO ENTRE PERSONALIDADE, HÁBITOS ALIMENTARES E DOENÇAS.


NOSSOS HÁBITOS SÃO A CARA DA NOSSA ALMA.
 
    Apenas para ilustrar (que isso fique bem claro) algumas poucas correlações entre personalidade, hábitos alimentares e doenças:

    Ansiedade em descontrole:
    Leva ao consumo de açúcar, alimentos feitos com farinha que fermentam com facilidade levando á produção exagerada de gases; é lógico que a mixórdia de misturas do comedor compulsivo leve a gastrites que nesse grupo são mais freqüentes.

    Cólera e raiva:
    Travam a produção de suco gástrico e da bile; dificultando a digestão e contraindo a musculatura do aparelho digestivo produzindo vários tipos de dor. 

    Inveja e cobiça:
    Levam com facilidade ao tipo sem limites de comilança; com todas as conseqüências de efeitos os mais variados.

    Insegurança e medo:
    Conduzem à doença do cólon irritável com suas diarréias crônicas.

    Medo e ansiedade contidos:
    Conduzem aos vômitos fáceis (o popular estômago fraco).

    Temor de ser ou de ter menos que os outros:
    Obesidade e diabetes são efeitos colaterais desse problema.

    Faça as suas.
    Nossos hábitos e doenças são a nossa cara. Boa ajuda para o conhecimento de nós mesmos.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O não! Libertador




O NÃO! - LIBERTADOR

    Quando digo Sim!
    E:
    Na verdade; queria dizer: Não!
    Estou mentindo.

    É verdade - Negue se for capaz.

    Qual a gravidade e a extensão dessa mentira?
    Algumas podem tirar a qualidade de vida de forma drástica – tanto de quem a emite quanto de quem a recebe.

    Se apenas a verdade nos libertará como disse o Avatar; um passo urgente e importante é aprender a dizer: Não?

     Sim ou não?

    Namastê.

domingo, 9 de setembro de 2012

ONDE SE PROGRIDE - JÁ DESENCARNOU HOJE?



ONDE SE PROGRIDE

“... Há muitas moradas na Casa do Pai...”:

Mesmo em 3D habitamos diferentes universos de padrões vibratórios gerados por crenças, interesses, estados de sentir.
Habitamos várias dimensões ao mesmo tempo, este é um fato científico não mais filosófico/religioso; além de incontáveis sistemas e planetas físicos, hoje sabemos que no Universo existem dois estados distintos e simultâneos: um físico e outro extrafísico ou energético; inúmeros cientistas dedicam-se hoje à redução do sobrenatural conduzindo-o a cada nova descoberta à sua real naturalidade.
Os amigos de 4D ou dos múltiplos universos que chamamos de espiritualidade; já nos sinalizam há um bom tempo o que os avanços dos conhecimentos científicos de hoje provam.
Materializa-se o que antes ficava no ar; Inclusive, graves doenças do espírito como maldade, ódio, calúnia, roubo, seqüestro, crimes, vícios, agressividade, e outras mais, já começam a ter identificados os respectivos órgãos alvo no corpo físico; e breve farão parte dos livros de patologia médica.

Terra, Gaia, Planeta Chã:

É acima de tudo mais um Planeta – escola.

Terra é Educandário Cósmico e nós somos os alunos.
Atenção:
Escola, não colônia de férias!
Estamos aqui em tarefa e não a passeio, por isso, à medida que galgamos degraus evolutivos; dificuldades das situações vividas aumentam.
Não devemos recear novos conhecimentos e responsabilidades, pois nenhum professor cobra matéria de quinta série a um aluno de primeira.
Os ditados populares apurados na peneira do tempo; trazem sabedoria, quem não conhece o ditado:
“Deus nunca dá uma cruz que não possamos carregar!”
Portanto, à medida que superamos experiências aguardemos dificuldades crescentes individuais e coletivas até o momento da formatura; mas dificuldades que só não superamos se não quisermos (conceito de pecado).

Aqui na Terra, progredimos no plano físico na condição de encarnados, e no plano espiritual como desencarnados, em várias dimensões.
Num paralelo com a escola, o progresso se faz em muitas etapas; pois o aluno tem o direito de repetir um ciclo; quantas vezes seja seu desejo.
Embora carregue as conseqüências do atraso como sensação da culpa do dever não cumprido; porém a sua vaga sempre está garantida nesta escola ou em qualquer outra da rede universal de ensino; pois a constituição energética garante a eternidade.
O curso é gratuito, o roteiro é simples e todo material de trabalho é oferecido no dia a dia de cada um de nós dia a dia, minuto a minuto, segundo a segundo.
Cada acontecimento é um ensinamento.
Exemplo a doença: percebe-se que cada um tem a sua sob medida.
A mesma coisa com os chamados problemas, dificuldades, provas...

Visto dessa forma não é tão difícil entender a finalidade de cada doença, sua origem e como conseguir cura. Bem como s solução de todos os problemas.

            Em tempo:
            Já parou para pensar que você é um ainda encarnado que desencarna parcialmente toda vez que dorme?

sábado, 8 de setembro de 2012




REVALIDANDO O CONCEITO DE KHARMA INTERATIVO
        Kharma:
        Não é apenas o passado de volta; é principalmente a falta de atitude no presente.
        Nos relacionamentos:
Somem-se as dificuldades do conhecimento de nós mesmos e da falta de vontade para mudar as posturas da atualidade; mais os resíduos de desarmonias do passado e temos como resultado nossas “malas sem alça” como algo que nos foi imposto.
Teimamos ignorar que esse conceito é efeito que tem causa localizada em nós mesmos; nós somos nosso próprio “kharma”.
Embora sempre busquemos culpados externos para justificar a falta de competência em nos sentirmos bem; e passamos a ter má vontade nos relacionamentos com conseqüente sensação de sofrimento.

Tudo pode ser reciclado quando admito que meu kharma: sou eu.

domingo, 5 de agosto de 2012

FORMAS DE EXPRESSAR A PERSONALIDADE ATRAVÉS DA DOENÇA



Nossas doenças são a nossa cara.

Expressamos ou materializamos no organismo físico o que ocorre na alma de várias formas; dentre elas:

Reativa.
Quando reagimos a estímulos e acontecimentos externos.
Exemplo: sentimentos de medo e raiva afetam o centro de força localizado na altura do estômago, sentimos pressão e desconforto local, “senti um nó no estômago”! Perdurando estes sentimentos e emoções, materializa-se um problema digestivo como uma gastrite e num processo mais demorado e intenso, criamos uma úlcera e, se cultivarmos sentimentos de mágoa, raiva ou ódio fabricaremos um câncer “made in fulano”.
A transferência para o corpo é feita de forma subconsciente, na maior parte das vezes, para justificar algo ou para conseguir benefícios.

Punitiva ou de barganha.
A fixação mental como vítimas dos outros ou da situação nos leva a adoecer como forma de vingança punitiva inconsciente, como se estivéssemos dizendo: “Sou um coitado! Vejam só o que fizeram comigo! Vocês vão acabar me matando!” Essa atitude pode ajudar a cristalizar a tendência para autocompaixão, autodestruição e vingança inconsciente. Fixada essa tendência as pessoas tendem a afastar-se cada vez mais; a família já não dá a mesma atenção e o grupo social logo se desinteressa. Isso faz com que aumente o sentimento de inadequação e rejeição, intensificando o processo.

Fuga.
Ao tentarmos escapar de crises existenciais, como decisões a serem tomadas ou dificuldade em resolver situação desconfortável costumamos usar: cefaléia, sono excessivo, apetite compulsivo, anorexia nervosa, frigidez, impotência, libido exacerbada etc.
Emoções mal resolvidas comprometem a saúde e se há forte envolvimento de ansiedade com temor e insegurança surge: diarréia, micção freqüente, suor localizado e excessivo.

O estudo da forma como nós costumamos adoecer pode tornar-se uma ferramenta para descobrirmos de forma cada vez mais clara o EU SOU.

sábado, 14 de julho de 2012

“Olhos nos olhos quero ver o que você diz”...



A POSTURA NO FALAR NOS DENUNCIA

“Olhos nos olhos quero ver o que você diz”...
  
    Mente limpa e coração aberto não têm o que, do que, e de quem se esconder.

    Se não olhas nos olhos de teu interlocutor; analisa bem tua condição; e, corrige-te, enquanto é tempo.

    Estuda o teu falar no espelho do retorno que projeta os acontecimentos da tua vida.

    Aprende a estudar teu semblante: no espelho, nas fotos, no vídeo.
    Tua imagem sempre irradia o que pensas e o que sentes; pois não conseguimos dissimular o tempo todo. A todo instante nós deixamos cair máscaras que aprendemos a usar; denunciando aos outros quem somos.

Nada resiste a um olhar franco e verdadeiro.

Quem sou eu?
Com que olhos eu me vejo?

domingo, 24 de junho de 2012

OS DESCAMINHOS DA BIPOLARIDADE



Imaginei que sendo seres muito mais reativos do que pró-ativos; as máscaras que usamos no dia a dia fossem colocadas e caíssem basicamente sob estímulos externos.
Vou precisar repensar.

Confesso que não tinha ainda observado nossas mudanças de postura até radicais no dia a dia; por esse ângulo:

Convivem em nossa intimidade vários personagens que vão de antagônicos a engraçados?

A questão surgiu da conversa com uma amiga que até gosta de se sentir bipolar; segundo ela: isso diverte e até escandaliza.
Ela me disse que dentro dela convive numa boa uma Madre Teresa com uma Pomba Gira; ás vezes ela incorpora uma noutras a outra.
Acho que no fundo todos nós ainda somos meio assim.
Ela levar isso de boa; tudo bem – Mas e os em torno? Como é que fica? Acho que na TPM dela, a Madre vai fazer retiro e a pomba gira se esbalda; deita e rola. Mas quando é que uma assume? Quando a outra cansa?

Dá para planejar isso?

Eu imaginava que nossos personagens brotavam assim no puro impulso; trocar os papéis do ator alma de cabeça pensada; eu nunca pensei que fosse possível tamanho jogo de cintura.

Outro dia um amigo me afirmou que quando a coisa aperta para o lado dos interesses dele; ele dá uma de doido varrido e consegue o que quer – sei não – acho que um dia vai dar em camisa de força.

Será que é isso que chamam de ser autêntico?
Assumir a personalidade que dá na telha?
Ou a que interessa ao momento?

Tudo bem que em cada lugar nós sejamos um; mas vários ao mesmo tempo é complicado.
Dia destes ouvi que o negócio da moda atual no comportamento é ser tripolar. Tripolar? Não dou conta nem de ser bipolar.

Acho que vou para um cantinho conversar com os meus botões e tentar botar ordem na casa íntima; nem que seja na base da ditadura – democracia íntima tá gerando bagunça...

O momento está pedindo uma ditadura da mente.
Pessoal agora quem manda aqui; sou eu!
Ego cala a boca!
Emoção pára de chorar sem motivo!
Instinto baixa a bola!
Impulso; menos ou ocê vai ficar de castigo!

Só Deus prá me ajudar a escolher qual a melhor forma de governar essa turma.
Democracia não deu certo.
Parlamentarismo nem pensar; essa turma só quer mamata.
Ditadura; não dou conta.

Deus:
Socorro!
Posso começar tudo de novo?

Melhor me fingir de morto?

sábado, 19 de maio de 2012

CRIANÇA EM CORPO DE ADULTO No ser humano da atualidade a idade cronológica não corresponde á idade de maturidade psicológica. De certa forma, somos velhas e birrentas crianças em corpos de adultos. Muitas são as causas que impedem as pessoas de se humanizarem de forma integral e harmônica. Estamos nos humanizando pouco a pouco. A maior parte de nós ainda se encontra entre o pouco racional e o homem. Pode-se dizer que nós ainda somos trogloditas em muitos aspectos. Não importa nossa idade contada em anos; feito crianças esperneamos por direitos humanos; ou seja, a capacidade de escolher, de intervir em nós mesmos, nos outros e no meio ambiente, de criar e de destruir; no entanto queremos responsabilidade de bichinhos. Essa tentativa de fuga nos levou a criar e a manter uma forma de pensamento mágico e de crenças em sorte, azar, destino, sobrenatural, milagres..., coisa de espíritos crianções. Somos velhas almas retornando a esta dimensão da vida. Ao renascer trazemos um conjunto de tendências, impulsos, compulsões e uma personalidade que vai desabrochando pouco a pouco, segundo os estímulos externos aos quais estamos submetidos. Usando uma linguagem de computador: nem todos os arquivos do nosso espírito serão abertos durante a atual existência, somente aqueles “despertados” pelos estímulos externos e internos relativos ao trabalho existencial a ser executado neste Projeto de Vida. O conjunto de nossas características inatas é a bagagem evolutiva do espírito, herança de si mesmo, a imagem de suas conquistas evolutivas tanto positivas quanto negativas; nada de loteria genética (o que seria uma crueldade contra uns e benefícios para outros). Antes até uns sete, hoje quem sabe até uns três anos de idade, o espírito está na vitrine com tudo o que veio fazer à mostra. É papel dos pais anotarem tudo, estudar as qualidades a serem desenvolvidas, as deficiências a serem corrigidas; educação enfim. Ao longo da existência usamos várias máscaras de comportamentos; mas na velhice o espírito volta para a vitrine e fica á mostra todas as suas qualidades e a falta delas; sua maturidade e a falta dela; com uma tremenda desvantagem: a criança não é cobrada, o idoso sim. Percebemos com relativa facilidade as criancices dos outros; mas ignoramos as nossas atitudes de criança mentirosa, preguiçosa e birrenta. Quando Yung disse que em todo adulto mora uma criança, acertou na mosca; pena que não tocou no ponto certo. Evidente que na fase cronológica da infância algumas características são puras e especiais e deveriam ser mantidas para sempre. Parece loucura; mas o que deveria nos conduzir á maturidade é o principal agente da falta dela: A educação. É proibido aprender. A criança não tem permissão para aprender; apenas para ouvir os discursos recheados de vazios conteúdos que os “mestres” raramente praticam. O que mais aprendemos na infância com os adultos é no tornarmos “meninos maluquinhos”: pensamos uma coisa; dizemos outra; e fazemos ao contrário do pensado e dito. Namastê.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

EXCESSO DE SONHOS E EXPECTATIVAS
Sofremos uma imposição de sonhos e desejos através da mídia tão forte e intensa que estamos indo á loucura; temos que ter tudo que é da moda e todas as novidades antes dos outros; se aceitamos isso somos atirados fora da nossa realidade, queremos participar de tudo o que está rolando no momento; mas não sabemos muito bem porque e para que. O pior é que quando nos posicionamos na nossa real condição nos deprimimos e angustiamos, pois ela é diferente da que nos é proposta diariamente. A árvore dos sonhos é um presente divino que deve ser adubada e especialmente podada com todo cuidado, diariamente. Ela é atacada por vários tipos de pragas: excesso de expectativas, medo, ansiedade, frustrações. Seu manejo exige Inteligência; pois quando apenas e excessivamente adubada sem a devida poda; expande-se em demasia, sufoca tudo que está ao seu redor, mata e morre. Todos os males modernos: insônia, fibromialgia, perda de memória, depressão, angustia, pânico, bipolaridade, dependência química...; têm sua origem nos descuidos no trato da árvore dos sonhos. Como anda a sua? NOSSOS SONHOS E EXPECTATIVAS SÃO A NOSSA CARA... Namastê.

sábado, 14 de abril de 2012

PEQUENOS DESCUIDOS NAS RELAÇÕES HOJE - GRANDES PROBLEMAS NO FUTURO




Não cultivamos o bom hábito de nos conhecermos melhor nem às pessoas com quem convivemos; esse descuido pode dar origem a problemas até angustiantes; tanto na individualidade quanto no coletivo: vida social, família, trabalho.

Apenas focamos as características negativas da personalidade dos outros; nós as julgamos e criticamos quando ferem nossos interesses do momento.
Sem treino pouco conseguimos perceber da personalidade real das pessoas, mesmo as do convívio diário. Fazemos a leitura apenas das aparências; e até nos espantamos com as doenças decorrentes das desarmonias do nosso caráter e dos outros.
Exemplo de leitura inadequada:
- “Uma pessoa tão boa só sabe ajudar os outros e aparece com câncer, que injustiça! Às vezes duvido que exista Justiça Divina!
Inevitável que durante o sofrer, nós esqueçamos quem somos e o que fazemos aqui; na nossa condição atual isso é lógico: confundimos escola com colônia de férias.
- Coitado, vai morrer!
E quem não vai?
Câncer ou qualquer outra doença que anuncie a já anunciada desde o nascimento morte; é presente no bom sentido: pessoa que merece uma chance de resgatar ou transmutar algo em dias, meses ou anos; problema sério é o que desencarna de súbito, sem aviso prévio, especialmente se estiver no auge do sucesso. Evidente que cada caso é um caso – porém o que costumamos chamar de problema, dor e sofrimento; sempre é a solução para cada caso.

“Não julgueis...” disse o Mestre; estudar o outro deve ser com a intenção de ajudar através de nossas atitudes concretas no dia a dia; e de visualizarmos nossas dificuldades de personalidade que se acentuam quando na presença do outro; pois estudar o outro tem tudo a ver com o conhecimento de nós mesmos, requisito essencial para nossa reciclagem.

Fruto ou reforço do sistema educacional nós escondemos nossa verdadeira personalidade usando couraças de contenção e outros disfarces.
Quanto mais fortes os mecanismos de contenção da pessoa; mais difícil torna-se perceber sua personalidade verdadeira; no exemplo anterior: a preocupação excessiva com os outros pode muito bem ser apenas o que ela aparentava, embora pudesse portar: frustração, mágoa, e desejos de vingança contidos, para melhor ser aceita ou amada e outros problemas mais.

Aparentar é bem, muito diferente de ser e, é preciso treino para diferenciar.

Na mágoa, o sentimento de frustração está sob relativo controle da razão.
No ressentimento, a emoção ganha da razão.
No ódio, o desejo de vingança e a razão já desencadeiam uma ação concreta.
A maneira como nós interpretamos as emoções decorrentes de nossas relações podem fazer adoecer.
A mágoa, por exemplo, é um fator importante na formação de displasias e tumores (de acordo com as tendências pessoais). Com as devidas ressalvas, o treino de perdoar é eficaz vacina contra os tumores.
Vacina?
Aprender a relevar as atitudes do próximo, não esperando além do que ele tem a nos oferecer estamos fazendo uma forma de prevenção.
Se zelarmos pela qualidade das nossas relações, nós estaremos nos protegendo e aos outros de possíveis somatizações, obsessão e outras dificuldades futuras.

Quem ama cuida; mas antes aprende a cuidar.

Namastê.

sábado, 24 de março de 2012

QUAL O OBJETIVO DA POLARIDADE DAS COISAS?




A princípio parece que destino humano seja o desenvolvimento das potencialidades latentes em cada criatura.
Parece.
Na sexualidade, por exemplo:
Cada uma das polaridades sexuais é capaz de proporcionar diferentes oportunidades de aprendizado, de desenvolvimento psicológico e de maturidade ou capacidade de discernir. Cada um de nós deve aprender a dominar as experiências que cada uma das polaridades é capaz de oferecer.
Na divina teoria tudo é muito lógico e simples; mas entre nós, na prática as coisas não funcionam bem dessa forma, e o problema é a liberdade que temos de pensar, escolher e de intervir.
A Natureza dispôs as coisas do jeito dela segundo a lei do mínimo esforço: tudo simples, claro e lógico e nos permite fazer as experiências que desejarmos; e não deu outra, como sempre bagunçamos um pouco as coisas, especialmente na polarização sexual vamos de flex a mix em pouco tempo. Nada certo nem errado, nem bom nem ruim; apenas experimentações para vivenciar aprendizado.

Nem todos estão aptos a usar determinados brinquedos pedagógicos cósmicos a qualquer momento; na educação da alma também há as delimitações por faixa etária; mas não as respeitamos; daí: podemos comprovar no dia a dia que existe certa bagunça de polaridades sexuais fruto das conseqüências de nossas escolhas e intervenções anteriores. É comum encontrarmos a todo instante um perfil psicológico predominante de homem num corpo de mulher e a recíproca também vale: uma mulher vestindo um corpo de homem. Isso, não é nem certo nem errado nem bom ou mau apenas é uma forma de aprender e de experimentar. A sociedade normórtica cria preconceitos perigosos em muitos itens da experiência do ser eu em direção ao não ser apenas eu...

O equilíbrio na polaridade sexual ocorrerá quando formos capazes de dominar e incorporar em nosso padrão subconsciente todas as experiências possíveis que essa polaridade masculino/feminino é capaz de nos proporcionar.
Certas características da maturidade psicológica somente serão incorporadas ao exercermos a masculinidade; já outras apenas serão agregadas ao nosso inconsciente quando exercermos a feminilidade, etc.

Tá complicado?
Descomplique...

Namastê.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

REAÇÕES FRENTE À DOENÇA




Frente á doença as reações emocionais dependem basicamente da personalidade, cultura e da visão de mundo das pessoas.

Na doença aguda: predomina o medo da morte sob várias formas; embora sua evolução seja relativamente rápida nela pode ocorrer a fixação do temor na forma de ansiedade fóbica frente a doenças futuras.

Na doença crônica, alterna-se o conformismo com o medo de piora; intercaladas com o sentimento de não aceitação das recorrências; o que gera novas buscas para tentar a cura; nesta fase ficamos vulneráveis ao charlatanismo e ao misticismo ao entregarmos toda a responsabilidade pela cura em fatos externos a nós: medicina, no além ou na “mão de Deus”; nessa condição nós nos acomodamos; e depois vem a revolta quando não alcançamos o esperado milagre; desiludidos abandonamos tratamentos e aprofundamos vícios; neste período as depressões como reações a acontecimentos tendem a fixar-se, o que dificulta a recuperação; pois a depressão bloqueia os centros da vontade, e sem vontade não há cura; diz-se que perdemos a fé, mas o que ela é, senão a confiança depositada na realização de uma determinada coisa, a certeza de atingir um objetivo? O indivíduo perdeu a fé porque carecia de firmeza na sua sustentação; que é a compreensão daquilo em que se deve crer; crer por crer não serve, é preciso saber. E por que não temos essa compreensão? Pela recusa em pensar; por isso nós delegamos a interpretação das origens de nossas doenças e sofrimentos morais a intermediários; escolhemos mal os recursos e depois tentando escapar das conseqüências dolorosas.
Para a vida, isso, o nosso sentir-se assim: doente ou sofredor, não tem tanta importância, pois essa condição é passageira (dias, meses ou séculos) até que paremos para pensar e, fortalecidos por novas experiências assumamos o comando da própria existência e movimentemos a força da vontade.

A razão mal desenvolvida leva á interpretação inadequada das emoções, o que faz adoecer e dificulta a cura. Exemplo: mesmo em situações que se repetem, e às quais já deveriam ter-se habituado familiares são capazes de atrapalhar os tratamentos da criança devido à sua “contagiante angústia”; esse descontrole de temor frente à doença é ocorrência comum na febre: nas primeiras horas enquanto dura a fase de incubação da doença, o médico está impossibilitado de encontrar um foco infeccioso que a justifique; a conduta ideal é observar e reavaliar dali a algumas horas para confirmar o diagnóstico e adotar a conduta mais adequada; porém a condição emocional da família somada às circunstâncias conduz a remédios que possam cobrir possibilidades imaginárias de agravações; agravando o quadro e levando a desfechos inusitados.

Mas de que forma educar as emoções frente á doença?
Na escola da vida sempre partimos do pequeno para o maior; do fácil para o mais complexo. Todas as pequenas dores e doenças devem servir de lição para entendermos o que cada uma quer nos dizer.
Se entendermos com as pequenas e simples não precisaremos de forma mais complexas para aprender a mesma coisa.
Dica:
Um problema de pele que nos exponha frente a como somos vistos pelos outros, bem compreendido; pode evitar que anos á frente nós tenhamos que aprender a mesma lição com a ajuda de uma seqüela de AVC.

Dentre várias outras coisas: a doença é um excelente psiquiatra.
E a forma como reagimos emocionalmente a ela também pode ser muito útil no conhecimento de nós mesmos.

Namastê.

sábado, 28 de janeiro de 2012

DESPADRONIZAR É PRECISO





Tentar encaixar as pessoas em padrões é uma forma de domínio; quando estamos fora deles somos rotulados de anormais ou até de doentios. Embora seja fruto do sistema de educação e cultura em que fomos criados; nós gostamos; pois nos sentimos confortáveis quando estamos dentro deles; embora de forma instintiva, algumas pessoas se rebelem contra padrões e sistemas; embora nem sempre o façam de forma inteligente e construtiva.

Os prejuízos são consideráveis; pois além da perda da identidade pessoal, do desconhecimento do EU SOU; ao tentarmos sempre nos enquadrar em paradigmas pré – estabelecidos corremos o risco de adoecer, cometer desatinos existenciais e até evolutivos; pois graves problemas de personalidade (segundo o código de ética cósmica) ficam encobertos pela normalidade.

Não apenas as crianças são vítimas da pressão de grupo que acompanha esses parâmetros humanos; os adultos que não amadureceram seu senso crítico também se tornam escravos de modismos voltados para o consumo: roupas e objetos; muitos deles como o fumar, beber, usar drogas são danosos á saúde, e cada vez se tornam mais mortais; pois na tentativa de permanecermos no sistema dos padrões que nos são colocados, nossos limites de adaptação foram extrapolados.

A desculpa e o álibi:
O que todo mundo faz.
Na dieta, por exemplo, as pessoas comem isso e aquilo; e continuam vivas. Todo mundo come; e se todo mundo come faz bem.
O que a maioria pratica assume ares de um padrão correto; mesmo que seja algo absurdo, o que todo mundo faz justifica-se a si mesmo; e até serve como desculpa para tapar o sol com a peneira frente ás leis, o bom senso, a justiça. Num curto prazo isso não parece tão importante; mas em se tratando de evolução humana nos colocamos cada vez mais em situação de exclusão planetária; pois as leis da vida não dependem de pressão de grupo, sistemas de crenças, elas simplesmente existem para que as cumpramos.
O conceito de padrão de normalidade é uma camisa de força que nos é colocada desde o nascimento.
É como se nos dissessem:

É proibido quebrar os padrões estabelecidos.
Exemplo, as tabelas de peso e altura na infância; ou os padrões de beleza infantil: criança gordinha, cheia de dobrinhas e com as bochechas rosadas – coitada da criança cujas tendências orgânicas ousem sair dos padrões estabelecidos pela sociedade e pela ciência é rotulada de doentia, problemática, submetida a muitos exames e, às vezes, entupida de medicamentos para abrir o apetite ou para um processo de engorda no sentido literal da palavra.
Os pais devem ter cuidado para não tentar a todo custo enfiar a criança dentro de padrões e tabelas; é preciso aprender a respeitar a criança em todas as suas características para que ela possa fazer o mesmo consigo ao longo da vida.
Algumas regrinhas básicas são desrespeitadas com freqüência:
Nunca compare uma criança com outra – esse erro é mais comum entre irmãos.
É inteligente reforçar os aspectos positivos das crianças; e não o contrário como é comum.

A maioria que sofre de normose e se deixa padronizar é semelhante a uma boiada indo em direção a um precipício – quem quiser escapar disso; deve sair para a beirada e andar na contramão; evidente que mesmo não afrontando vai incomodar e tirar o sossego do conforto; e será rotulado de pessoa esquisita, nerd, etc. Hoje andar na contramão dos padrões é light; pois até algum tempo quem ousasse ia para a fogueira, masmorra, etc.

Libertar-se dos padrões é mais fácil do que se imagina:
Basta começar a pensar.

Namastê.

sábado, 14 de janeiro de 2012

RELAÇÕES AFETIVAS – MEU BEM; MEU MAL




Nossa vida é feita de momentos.
Estudando como nos comportamos em cada um deles é possível nos conhecermos melhor.

Um caleidoscópio de interesses que produz imagens nem sempre muito belas; regula o trato entre nós – até mesmo e principalmente na afetividade e suas demonstrações.

Como nos vemos uns aos outros segundo os interesses do momento?

Na paixão:
Criatura perfeita; a pessoa dos sonhos.

No interesse forte:
Que criatura doce; apenas precisa mudar algumas coisas.

Depois de alguns meses:
Acho que com o tempo consigo; com que mude essa conduta; essa forma de pensar; esse jeitão; já começamos a colocar Deus no meio da relação, para intermediar: se Deus me ajudar vou conseguir.

Anos depois:
Não sei quanto tempo vou agüentar isso.
Que criatura difícil!
Não quer mudar!

Acho que a culpa é: da família dela que se intromete.
São essas amizades.
Vou dar um jeito de afastá-los.

Relação desfeita:
Desisti.
Essa pessoa não tem jeito; não vai mudar nunca; vou é cuidar da minha vida; fiz tudo que pude. Mereço ser feliz.

Relação mantida:
Entre tapas e beijos; tentativas de todos os tipos; altos e baixos; alguns ardis funcionam, outros não; quando parece que melhorou; torna a recair.
Se não gostasse tanto; ia embora!
Espero que quando estivermos juntos tudo melhore.

Na vida conjugal:
A esperança de que o tempo ajudaria a consertar a outra parte; aos poucos vai por água a baixo.
A luta pelo poder de dominar o outro, de modelá-lo; torna-se cada vez mais acirrada.

Com o passar do tempo...
A maior parte dos ardis: carinho planejado; melosidade; choro; peripakes; depressão; somatização, etc. Nada mais resolve; não funcionam mais; o feitiço quase virou contra o feiticeiro.

Daí, sem que se perceba começamos a praticar:
Pequenas e inocentes vinganças; que são desencadeadas no dia a dia.
Usamos até doença para punir os em torno; e outras coisas mais.

Quando estamos sós:
A solidão também é a nossa cara metade...
Momento de reflexão.

O amor mais pleno chegará com a maturidade evolutiva:
Os desencontros na afetividade serão evitados com facilidade quando entendermos o amor com a maturidade e a inteligência necessária. Deixando de lado o sentimento de posse e a tentativa de controle; aceitando a outra parte exatamente como é capaz e deseja ser.

Namastê.