Se não sei quem EU SOU - quem serei?

O conhecimento de nós mesmos é requisito fundamental para evitar a loucura.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

DE BOAS INTENÇÕES O INFERNO ESTÁ CHEIO?




Até certo ponto a intenção é determinante na qualidade da interação humana e com os outros seres do planeta e do cosmos.
Mas, a intenção não é tudo?
Não é fator determinante na aplicação da Lei da Responsabilidade Progressiva?

Sim e não segundo a lei da relatividade.
Vivemos um momento especial de seleção – os de raciocínio menos aprimorado e os descuidados também correm risco de transferência; e não apenas os maldosos confessos.

Devido á falta de hábito em meditar e analisar antes de agir, na maior parte das vezes; nós interagimos prejudicando sem querer. Na verdade a denominada por nós de boa intenção era pouco clara: apenas a de buscar nossos nem sempre confessáveis interesses.

No entanto, é preciso cuidado com a qualidade da intenção; pois quando pretendemos afetar a vida de alguém com intencionalidade, será para ajudar ou para prejudicar.

Foquemos a chamada boa intenção.
Imaginemos que seja para ajudar.

Um ponto não pode ser esquecido:
Quem o pretende; precisa saber o que está fazendo; pois não basta querer ajudar, é preciso saber, ter conhecimento, senão ao invés de ajudar, atrapalha ou prejudica. Amor sem inteligência desanda em desatino a merecer reparo.

Um exemplo de prejudicar pensando ajudar, é o dos pais que superprotegem os filhos ou lhes satisfazem todos os desejos querendo evitar que sofram.
Ou os que projetam nos filhos suas carências de todos os tipos.

Exemplo: no ter, possuir, aparentar; na infância gostariam de ter possuído determinados brinquedos e outras coisas; mas não foi possível; daí, hoje para compensar a frustração mal elaborada; e com a ajuda da mídia de consumo, qualquer desejo dos filhos é atendido sem demora; sem questionamentos; sem disciplina – talvez por isso; por esse descuido em chegar á verdade das intenções; nós tenhamos nos dias atuais um sem-número de crianças sem limites, descontentes, mal criadas e de jovens á beira da marginalidade de todos os tipos, etc.
Nós, a maioria, como pais perante as leis da vida não somos nem bons, nem amorosos, nem maus, são apenas descuidados ou até irresponsáveis.

Mas avaliando o outro lado da intenção.

Imaginemos que seja para criar danos, sofrimento ou para prejudicar:
Um dia, em algum lugar do universo; nós nos espantamos quando descobrirmos que não se consegue prejudicar os outros para sempre, de forma definitiva; embora quando em sofrimento ele nos pareça interminável.
É inútil praticar o mal:
Quando temos a intenção de prejudicar alguém por inveja ou vingança os únicos prejudicados somos nós mesmos. A lei de retorno das vibrações geradas por nós é inviolável; e tudo que fizermos ou desejarmos aos outros sempre a nós retorna dia menos dia.
A divertida flexibilidade da justiça natural está no fato que, podemos modificar o que retorna (simples assim); ao mudarmos o padrão das atitudes que lhe deram origem. Ou seja; o recado principal de Jesus: sofrer para quê se nós podemos nos perdoar; socorrer; amparar; enfim aprender a amar verdadeiramente.

Um detalhe, um descuido, que no dia a dia nos atrapalha:
Na matemática da evolução cumprir deveres é apenas obrigação; vale zero; obrigação é bom; mas não conta...

Se até ontem me prejudiquei e aos outros; não basta que de hoje em diante cumpra com todos os deveres e obrigações; é preciso ir além; é preciso reparar ou fazer mais do que o que me competia (lei da caridade).

Somos seres muito antigos e o saldo de nossa consciência nesta existência deve andar muito no negativo; ainda.

Como disse o sábio: Nada é para sempre.
Mesmo que a intenção seja prejudicar; o prejuízo é sempre temporário para as vítimas e mais duradouro para os algozes.

A Fonte Criadora é muito divertida:
Parece gozação, mas quando pensamos estar prejudicando, na verdade podemos estar facilitando o progresso dos adversários; até transformando-os em heróis; pois as dificuldades e problemas que criamos para eles podem tornar-se as ferramentas capazes de ajudá-los a progredir mais rápido (“Bem aventurados os aflitos...” como disse o Mestre Jesus encaixa-se também nesta situação).

Conforme afirmou o Mestre nossos crimes contra as leis da vida assim como nossas caridades são pontuadas (lembra de esmola da viúva?).

Provavelmente para nós para os que deixaram tudo para a última hora; haja menos desculpas do que para os que se fizeram ignorantes antes – embora, nenhuma alma participante desta fase de seleção do planeta tenha a mínima possibilidade de reclamar de falta de conhecimento pela carência de oportunidades; por esse motivo haverá choro e ranger de dentes – pois desculpas não as há mais.

Já conhecedores desse determinismo: que as nossas escolhas interferem e modificam até profundamente a vida de outras pessoas, é o momento de diagnosticarmos nossa realidade – Descobrir o EU SOU para montar uma proposta de transformação interior a tempo.

Além disso; é preciso que estudemos como afetamos a vida do próximo; e como permitimos a interferência das escolhas das outras pessoas em nossa realidade e, em nossas vidas, de forma tão contínua.

Antes de prosseguirmos aguardando possíveis interações fica uma pergunta, uma questão para reflexão:

Afetamos a realidade uns dos outros – sem dúvida.
Mas, teria a natureza nos deixado à mercê uns dos outros, sem um mecanismo capaz de regular a intensidade e a duração dessa interferência?
(Documente, escreva a resposta para posterior comparação).

Sempre há tempo para mudanças, descobertas e transformações...
Mas será que até a eternidade está sujeita á lei da temporalidade ou paciência de Deus?

Como Deus gosta de brincadeiras:

Imitando o velho Noel com seu saco de tranqueiras e badulaques:

O que será que há no saco de Deus?

Namastê.

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