Se não sei quem EU SOU - quem serei?

O conhecimento de nós mesmos é requisito fundamental para evitar a loucura.

sábado, 17 de dezembro de 2011

AGRESSIVO EU? - A MÍDIA COMO FATOR DO SABER QUEM EU SOU




Há que haver escândalos; mas aí daquele que sirva de escândalo; disse o Mestre Jesus.

De carona na notícia do momento: A mulher que espancou um cão até a morte e a criatura que filmou e lançou ao mundo essa atitude.
Mais uma oportunidade que nós os espectadores temos de rever conceitos e desvendar nossa intimidade.
Qualquer oportunidade perdida de diagnóstico e tratamento da nossa evolução pessoal e coletiva trará choro e ranger de dentes; não tão light e diet como os peripaques e bruxismo da atualidade – rssss.

Material adaptado do meu livro: “Saúde ou doença: a escolha é sua” – Ed. Petit.
Santa época em que vivemos; pois a velocidade com que os fatos se sucedem deixa descoberto nossa falta de integração psicológica; e, rapidamente nos apresentamos no dia a dia como neuróticos, psicóticos ou personalidade psicopata (como a autora da ação em destaque na mídia), ao mesmo tempo. Tudo depende dos estímulos a que estivermos submetidos; isso está começando a nos assustar tanto na intimidade quanto na vida de relações:
Eu não era assim! Nossa não esperava isso de fulano! Eu era uma pessoa tão calma; mas hoje sou nervoso, agressivo!

Para conquistar o equilíbrio íntimo, vale conhecer as características de cada tipo: neuróticos, personalidades psicopatas, psicóticos, esquizofrênicos.
A complexidade para conceituar a divisão da doença mental é grande; definir limites precisos é quase impossível; desta forma, existirão neuróticos com grandes sofrimentos e psicóticos suportando razoavelmente as suas deficiências; pois o grau de intensidade e severidade dos sintomas vai do neurótico á personalidade psicopata e, finaliza no psicótico em suas várias formas de expressão.
Características diferenciais quanto à elaboração psíquica, relacionamento com o meio e comportamento do ego podem facilitar nossa tarefa de progredir. Com treino dá para perceber, se nosso comportamento, assemelha-se mais ao do neurótico, personalidade psicopata, psicótica; embora, se estivermos vivendo um surto psicótico jamais o admitamos.
Alguns tipos:
Neuróticos: inseguros, medrosos, ajustados ao meio, com boa elaboração psíquica; acha o neurótico que deve lutar antes de cooperar, é um ser competitivo que vive em conflito consigo mesmo e com o ambiente. Já procuram tratamento por terem consciência das suas dificuldades.
As neuroses são consideradas reações vivenciais anormais onde nem sempre, são visíveis e palpáveis as situações desencadeantes.
Crise neurótica: ocorre pelo acúmulo de pequenos desequilíbrios de personalidade como: o esgotamento nervoso e o estresse. Todos os casos são crises de personalidades em desajuste.
Tipos de neuroses: Neurose de angústia (ansiedade permanente). Neurose fóbica (focaliza um objeto ou situação). Neurose histérica (conduz à somatização). Neurose obsessiva (obsessão no sentido psiquiátrico). Neurastenia (cansaço crônico, com posterior somatização). Hipocondria (preocupação exagerada com órgão e funções). Depressões reativas (estado de profundo abatimento com pessimismo, desinteresse, idéias fixas e sentimento de culpa). Auto - obsessão (indivíduos que vivem voltados para si mesmos; preocupam-se em excesso com a saúde ou fatos corriqueiros da vida. Sofrem por inúmeras coisas. O doente constrói para si um mundo mental divergente; povoado de idéias fortes e mórbidas, que se tornam fixas ou de concepções abstratas, fantasiosas que se sobrepõem à razão, distanciando-o da realidade ambiental). Encontra-se muitas vezes a auto - obsessão vinculada à consciência de culpa; as vezes o indivíduo até já foi perdoado por sua vítima.
Habitualmente somos capazes de perceber no outro; atitudes neuróticas; difícil é observar o próprio comportamento; é preciso treinamento constante.
Personalidades psicopatas: os que estão nessa condição refletem o desajuste do eu; são seguros à sua própria maneira; apresentam defeitos de personalidade, embora exerçam funções com certa normalidade; apresentam alterações parciais de conduta desajustando-se com o meio; elas tendem a extremos de comportamento e não costumam avaliar os efeitos de suas atitudes; daí, não se acharem anormais e põem no ambiente ou naqueles com os quais convivem toda a origem de suas dificuldades. As variedades deste distúrbio são muitas, e resumiremos algumas:
Instáveis emocionais: imaturos de humor muito oscilante, pobres de afetividade, brigões, podem rir e chorar pelo mesmo motivo ou choram sem razão.
Personalidade passiva: dependentes, dominados e explorados; porém violentos em potencial ao liberarem a extrema contenção.
Personalidade agressiva: explosivos, excessivamente auto – afirmados; às vezes líderes quando inteligentes; atuam melhor em grupos ou bando.
Personalidade compulsiva: meticulosamente arrumados, doentios em suas preocupações de ordem e de trabalho; quando já em tentativa de tornarem-se neuróticos descontam na comida e nas drogas permitidas: açúcar, cafeína, farinha, chocolate, etc.
Personalidade anti-social: conflitos constantes com a sociedade e suas normas.
Desvios sexuais: são muitos e variáveis.
Alcoolismo, toxicomania e gula: variável com o grau de intoxicação e lesão adquirido.
O portador de personalidade psicótica para progredir espiritualmente usa muito mais a dor e o sofrer; pois encontra-se incapacitado enquanto psicótico para praticar a reforma íntima. Quem se encontra neste estágio é incapaz de movimentar recursos evolutivos pela reflexão, devido a ausência de auto – percepção das deficiências próprias; percebe apenas os instrumentos externos: situações, acontecimentos e o atrito com as criaturas de sua convivência. Precisa, e muito, dos choques de retorno da lei de causa e efeito para atingir a condição de neurose quando já reconhece suas deficiências, busca ajuda e tenta modificar-se.
Psicoses: profundas e graves lesões psíquicas que quase sempre necessitam de isolamento ou internação. A cura na atual existência é quase impossível tal o grau de profundidade da deficiência. Na maioria dos casos, a correção se fará ao longo das próximas existências, pois a evolução não dá saltos. Esquizofrenia e psicose maníaca depressiva são exemplos. Vale lembrar que, quem chegou a esse ponto de cristalização de atitudes mentais o fez segundo sua vontade e dela sairá apenas quando for do seu agrado mediante lentas depurações por encontrar-se temporariamente incapacitado.

Dica do EU SOU – uma proposta de transformação interior:

Anote e depois estude suas reações iniciais a esse acontecimento veiculado.
Elas determinam sem sombra de dúvida seu estado de evolução atual – no quesito: impulsos para sofrer e praticar violência.

Sim todo impulso de agressividade e violência nos coloca em sintonia com ela.

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Namastê.

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