Se não sei quem EU SOU - quem serei?
O conhecimento de nós mesmos é requisito fundamental para evitar a loucura.
sábado, 14 de janeiro de 2012
RELAÇÕES AFETIVAS – MEU BEM; MEU MAL
Nossa vida é feita de momentos.
Estudando como nos comportamos em cada um deles é possível nos conhecermos melhor.
Um caleidoscópio de interesses que produz imagens nem sempre muito belas; regula o trato entre nós – até mesmo e principalmente na afetividade e suas demonstrações.
Como nos vemos uns aos outros segundo os interesses do momento?
Na paixão:
Criatura perfeita; a pessoa dos sonhos.
No interesse forte:
Que criatura doce; apenas precisa mudar algumas coisas.
Depois de alguns meses:
Acho que com o tempo consigo; com que mude essa conduta; essa forma de pensar; esse jeitão; já começamos a colocar Deus no meio da relação, para intermediar: se Deus me ajudar vou conseguir.
Anos depois:
Não sei quanto tempo vou agüentar isso.
Que criatura difícil!
Não quer mudar!
Acho que a culpa é: da família dela que se intromete.
São essas amizades.
Vou dar um jeito de afastá-los.
Relação desfeita:
Desisti.
Essa pessoa não tem jeito; não vai mudar nunca; vou é cuidar da minha vida; fiz tudo que pude. Mereço ser feliz.
Relação mantida:
Entre tapas e beijos; tentativas de todos os tipos; altos e baixos; alguns ardis funcionam, outros não; quando parece que melhorou; torna a recair.
Se não gostasse tanto; ia embora!
Espero que quando estivermos juntos tudo melhore.
Na vida conjugal:
A esperança de que o tempo ajudaria a consertar a outra parte; aos poucos vai por água a baixo.
A luta pelo poder de dominar o outro, de modelá-lo; torna-se cada vez mais acirrada.
Com o passar do tempo...
A maior parte dos ardis: carinho planejado; melosidade; choro; peripakes; depressão; somatização, etc. Nada mais resolve; não funcionam mais; o feitiço quase virou contra o feiticeiro.
Daí, sem que se perceba começamos a praticar:
Pequenas e inocentes vinganças; que são desencadeadas no dia a dia.
Usamos até doença para punir os em torno; e outras coisas mais.
Quando estamos sós:
A solidão também é a nossa cara metade...
Momento de reflexão.
O amor mais pleno chegará com a maturidade evolutiva:
Os desencontros na afetividade serão evitados com facilidade quando entendermos o amor com a maturidade e a inteligência necessária. Deixando de lado o sentimento de posse e a tentativa de controle; aceitando a outra parte exatamente como é capaz e deseja ser.
Namastê.
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